
Nesta quarta-feira (26), a Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA), em parceria com o Instituto Dragão do Mar, o Instituto Cuca – Che Guevara/Barra e o Ecomuseu do Mangue, abrem, oficialmente, a Semana Estadual de Proteção aos Manguezais. O evento será às 15h30, no Centro de Memória do Complexo Ambiental da Sabiaguaba. Criada pela Lei Estadual nº 16.996, de 25 de setembro de 2019, a Semana acontece sempre no período que compreende o dia 26 de julho de cada ano, tomando como referência a data escolhida para marcar o dia de proteção aos manguezais em todo o mundo.
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Segundo a Rede Nacional de Proteção aos Manguezais (Renaman Brasil), o Ceará foi o primeiro estado do País a aprovar uma lei que estabelece a programação semanal para promover a proteção ao mangue. Com isso, espera-se ampliar de forma massiva em todas as camadas da população, nos 22 municípios que possuem o ecossistema, a noção da importância para a biodiversidade e conservação da vida no planeta e o sentimento de pertença aos manguezais.
Diversas ações destacando a importância da conservação do bioma e das comunidades que estão ligadas aos manguezais acontecerão no decorrer da Semana. Especialmente nas Unidades de Conservação (UCs) estaduais, a exemplo do Complexo Ambiental e Gastronômico da Sabiaguaba e do Centro de Referência Ambiental, localizados no Parque Estadual do Cocó. O Parque Estadual Botânico do Ceará, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Estuário do Rio Curu, a APA do Rio Maranguapinho, e escolas e centros comunitários também programaram atividades. O encerramento será dia 5 de agosto, às 9h30, no espaço Cine Cocó, no Parque Estadual do Cocó, com a presença dos representantes de várias instituições.
Confira a programação dos demais dias da Semana Estadual de Proteção dos Manguezais 2023, https://www.sema.ce.gov.br/2023/07/24/sema-e-parceiros-promovem-a-semana-estadual-de-protecao-aos-manguezais-2023/.
Sobre os manguezais
Berçário de várias espécies e ecossistema considerado essencial na captação e retenção de carbono, os manguezais ocupam quase 17 mil hectares do território cearense. Trata-se de um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico em regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés.