O Ceará está em evidência na Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP28), que ocorre entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com o superintendente da Semace, Carlos Alberto Mendes, que participou, nesta terça-feira (05), do Painel “Transição Energética Justa – Desafios e Oportunidades”, o Estado do Ceará é um destaque em relação às energias renováveis.

“O Governo do Ceará tem investido em uma cadeia desenvolvida de energias renováveis, incluindo eólica e solar, que tem expandido as oportunidades de emprego. Agora, o Estado está se preparando para abraçar a oportunidade histórica do Hidrogênio Verde, que coloca o Brasil à frente de outras grandes potências no setor de energia renovável. Somos o terceiro maior produtor de energia eólica no país e temos diversos projetos em análise no Ibama para produção de energia eólica Offshore”, ressalta.

A Fortescue, empresa australiana, conquistou a primeira licença prévia para produção de H2V em larga escala no Ceará, sendo a primeira no Brasil. De acordo com a SEMACE, o Governo do Ceará assinou seu 35º memorando com empresas brasileiras e estrangeiras interessadas em produzir Hidrogênio Verde, conforme afirma Carlos Alberto. “Embora nem todos esses memorandos possam ser concretizados, se pelo menos um terço deles for executado, o Ceará poderá receber mais de 50 bilhões em investimentos.

Carlos Alberto destacou ainda a importância de desenvolver incentivos na produção de energias renováveis, como o projeto Renda do Sol, uma ação do Governo do Ceará que se alia a uma linha de objetivos estratégicos em prol de uma transição energética mais justa e limpa. O Programa visa auxiliar cearenses de baixa renda a aproveitar uma das maiores riquezas naturais do estado, à luz solar, em benefício de sua população mais necessitada.

Além disso, o painel também discutiu os desafios enfrentados na transição energética, como a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capacitação de profissionais para atuar na cadeia de produção de energias renováveis.

Outro ponto abordado foi a importância de garantir a inclusão social e econômica das comunidades locais afetadas pelos empreendimentos, por meio de políticas públicas que promovam a distribuição justa dos benefícios gerados pela transição energética. “A COP28 está sendo uma oportunidade única para debatermos os desafios e oportunidades da transição energética justa e para fortalecermos a cooperação internacional em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo para todos, destaca o titular da Semace.

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